terça-feira, 27 de novembro de 2012

Só me escuta, combinado?


Hello strangers!

Olha eu aqui de novo! 


Caracas eu tô cansada..muito mais que isso eu tô de saco cheio!
É tia velha e chata me fazendo sentir péssima, é minha vó que não melhora nunca, é meu vô que me irrita mais do que qualquer outra pessoa no mundo, é escutar "caaaalma, já tá acabando!" TÁ ACABANDO É O CARAMBA! 

2 semaninhas pra terminar a faculdade e dizer " Paraná por mim não coloco mais meus pés nas suas terras roxas!" - 2 semanas que mais parecem dois anos!

Fora essa coisa de todo mundo poder dizer o que quiser no FB, é tanta gente falsa e mal caráter que se diz inconformados com as pessoas que são falsas?!?! Deu pra entender??!?!?!  Gente falsa falando de gente falsa!!!!! Ó Deus eu me pergunto PORQUE?!?!??!?!?!?!??!

Queria tanto avistar minhas férias no fim do túnel..

Queria taaanto passar o ano novo acampando no quintal!

Um cabeludo quem sabe?!



Acho isso tudo, parafraseando a Laura Campos, uma pastelação bem grande!




Desculpem-me pelo desabafo!


E se tu disser que é TPM eu desejo que você ande 1km sobre um chão de legos!


Como eu não sou muito de adeus eu digo... Vai tí catá ô!



Tainha :)

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Faith on World



Olá! :)

Eu aqui atrasadíssima pra ir pra faculdade me deparo com um vídeo tão fofo, mas TÃO FOFO que tive que vir aqui postar antes de ir!


E você ainda tem fé no mundo?




Assistam :)



Como eu não sou muito de adeus digo... TÔÔÔ  ATRASAAAAAAAAAAADA!!!!!!




Tainha :D

sábado, 24 de novembro de 2012

Uma equação de álgebra mascando chicletes.



Bom dia pra você que ainda não dormiu!

       Tava esperando a inspiração pra escrever aqui no blog, mas acho que eu entendi que inspiração só vem pra quem tem o dom de entendê-la. Então, resolvi escrever assim mesmo.. sem dom nem inspiração!

Eu tô meio chateada hoje e quando tô assim sempre faço alguma meleca.. a de hoje foi: Peguei a tesoura cega que tenho aqui em casa ( eu cortei a embalagem de super bonder uma vez com ela.. e secou.. e ficou uma beleza)  e resolvi cortar minha franja!!! \o/ viiva a minha inteligência suprema de fazer meleca! 
Resultado da arte: Ficou reta.. se você inclinar um pouco sua cabeça! hahahahaha



Tá Tainha!? que diabos eu tenho a ver com isso?! 

Nada, se não tá contente cai fora!


Ai resolvi "limpar" meus arquivos no meu computador.. acho que eu tô tentando jogar bastante coisa fora.. 


"...Eu hoje joguei tanta coisa fora
E vi o meu passado passar por mim
Cartas e fotografias, gente que foi embora.
A casa fica bem melhor assim..."

e mexendo em coisas aqui encontrei o vídeo do "Use protetor solar".. todo mundo já deve ter visto uma vez na vida esse vídeo.. mas fazia tanto tempo que eu não via e acho que eu deveria assisti-lo todos os dias pra lembrar do que realmente importa.




Veja novamente, vale realmente a pena.. é clichê em forma de vídeo e ninguém realmente segue conselhos vindos de uma pessoa que você nem sabe quem é.. mas e daí!? 


Talvez eu faça um vídeo desses com os meus conselhos:

Assistam Modern Family, é legal
Se você quer ser livre de verdade finja ser um maluco.. você poderá dizer tudo o que pensa sem precisar usar  seu ator social
Leia mais, nem que seja rótulo de shampoo
Aprenda a dar um aperto de mão decente 
Permita-se dizer alguns palavrões (mas não aquele que começa com B)
Se quer que alguma coisa seja bem feita, faça você mesmo
Aprenda a usar virgulas ( eu claramente não aprendi)
Não faça nada de drástico em quanto estiver na TPM
Diga bom dia as pessoas 
Não coma Trident com o papelzinho que ele vem embalado 
Não diga as pessoas que você as ama se não tiver certeza disso ( Isso é bem importante)
Seja bonzinho mas não ao ponto das pessoas te usarem
Seja astuto 
Tome tequila pelo menos uma vez na vida
Reze quando tiver vontade 
Quando ver alguma coisa realmente bonita como a lua, reverencie-a 
Entenda que há coisas que você ainda não está preparando para entender
Não fale de mais se não quiser ouvir de mais
Nunca puxe papo com seu ex namorado quando estiver carente ( isso dá merda, sério!)
Leia Harry Potter 
Seja proativo
Acredite na vida
Não faça planos a longo prazo eles geralmente não dão certo mesmo
Diga seus amigos o quanto os ama 
....
Não siga meus conselhos
Quem disse que eu sei alguma merda  coisa da vida? hahahaha




Como eu não sou muito de adeus... eu digo " Se você for gato, me deixa seu telefone nos comentários ok?"



Tainha




sábado, 17 de novembro de 2012

Alegoria dos Porquês

(Inspirada em Realejo) Por Maíra Viana, (Curta no Face)


O tempo batia asas. No mundo dela era sempre noite. Mesmo de manhã, o céu permanecia no mais completo breu. Cansada daquela mesmice, passou a questionar os porquês da sua existência e da origem do mundo no qual vivia. Procurava a lógica dos fatos e se perdia em suas próprias explicações. Uma ideia fixa martelava em sua cabeça: Precisava sair dali e descobrir se tudo era sempre daquele jeito ou se lá longe, bem distante, haveria uma outra realidade. E pôs-se a caminhar. Todo chão era pouco perto do desejo que a movia. E então chegou numa das pontas do mundo: tudo continuava a ser sempre daquele jeito  e lá longe, bem distante, não havia nenhuma outra realidade. Deu a volta e seguiu obstinada. Quanto mais andava, mais sentia  o tamanho do mundo. De seus pés brotavam calos. O corpo padecia, descascava, transmutava. E os porquês se tornavam cada vez mais audíveis reverberando nos quartos de seu coração. E no que cruzou o sul, o norte, o leste e o oeste do mundo: tudo continuava a ser sempre daquele jeito e lá longe, bem distante, não havia nenhuma outra realidade. Quanto mais andava mais sentia o tamanhinho do mundo. Não havia mais pra onde ir, seu corpo também não suportava mais acompanhar o ritmo frenético dos porquês de sua cabeça. A massa corpórea dela padecia, pipocava, inchava. Achou que fosse morrer naquele instante e quando olhou de volta para si foi que percebeu a transformação. O corpo dela havia crescido tanto que não cabia em seu mundo. Com toda aquela pressão, o céu foi rasgando vagarosamente até revelar a luz. Em seu novo mundo, era sempre dia. Mesmo de noite, as estrelas garantiam uma luminosidade  que ela jamais poderia prever enquanto lagarta andante dentro da caixa de sapato. Agora era diferenteEla batia asas.





Sara Melo

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Nossas pequenas revoluções.

Filme: Maria Montessori, uma vida pelas crianças

Maria Montessori nasceu em 1870 na Itália sendo a primeira mulher a formar-se em medicina pela Universidade de Roma. Seu sobrenome é mundialmente conhecido por estar ligado ao seu método de aprendizagem, desenvolvido a partir de experiências de trabalho com crianças na clínica da Universidade. Por mais que uma descrição de sua vida se empenhe em ser completa e detalhada, não conseguirá alcançar todas as questões com que essa personalidade se envolveu. Sua trajetória de vida é uma inspiração pra todos que se interessam pelos estudos de gênero, desenvolvimento, educação, violência e prevenção; é fonte de inspiração pra quem se interessa pela vida.
As implicações de se nascer do sexo feminino, há mais de um século, em uma sociedade extremamente patriarcal, que naturaliza as atribuições e características esperadas da clássica dicotomia masculino/feminino, são questões em evidencia durante toda a vida dessa mulher. As práticas sociais atribuídas de forma arbitrária às mulheres são fortemente representadas quando Maria Montessori escolhe estudar medicina em vez de pedagogia, contrariando seus pais e estereótipos que surpreendentemente ainda perduram (exatas/homens, humanas/mulheres). Fica em evidência quando a aluna a pedido do diretor precisa ser a última a entrar na sala; quando precisa abrir mão do convívio com o filho por não poder ser mãe solteira; quando seu desempenho e engajamento profissional se torna um empecilho para ficar ao lado de alguém, afinal, mulheres devem amar e não competir com seus maridos de modo a tirar-lhes seu mérito e honra. Os efeitos dessa violência nas relações de gênero sobre a saúde física e mental dos indivíduos ficam muito claros quando Maria Montessori diz que “nessa vida, os caprichos de um homem valem mais do que a vida de uma mulher”, ao fazer uma incisão no cadáver de uma jovem que havia morrido de sífilis por falta de tratamento para que a vivência de seu marido em casas noturnas não viesse à tona na sociedade.
De forma geral, sua vida foi um misto de várias revoluções dentro dessas construções sociais. Manter um método de ensino onde garotos devem lavar sua própria louça e roupa contrariando uma advertência de Mussolini, faz-me pensar na mobilização de recursos pessoais que Maria Montessori precisou fazer para enfrentar os embates e resistências em relação às suas propostas de mudança. Um importante recurso que é muito bem retratado é o de sua família, que apesar de tradicional, sempre a apoiou e se orgulhou de suas conquistas.
Ao longo de sua graduação, é surpreendente a forma com que lida com a saúde já norteada por um modelo biopsicossocial. Maria Montessori ressalta a importância de se trabalhar com a prevenção e a promoção de saúde e não só com a doença e cuidados paliativos. O cuidado e sensibilidade ao lidar com o ser humano é evidenciado na fala: “queria tratá-la como um ser humano e defende-la das chacotas e olhares dos meus colegas” ao se referir a um corpo utilizado em uma atividade anatômica. Durante todo o filme, a importância atribuída ao cuidado com a vida e ao estabelecimento de uma relação de absoluta confiança entre profissional da saúde e paciente fica muito clara.
Todas as suas experiências pessoais, profissionais e acadêmicas parecem ter contribuído para a criação de um modelo de aprendizagem que a meu ver, surge como uma tentativa belíssima de trabalhar todas as questões que a incomodavam. Ao trabalhar em um projeto de pesquisa com crianças em uma clínica psiquiátrica e populações desprivilegiadas da sociedade, Maria Montessori adota a educação como um poderoso instrumento de transformação social, apesar de ter sido formada dentro de um modelo mecanicista que trabalha os problemas e mazelas humanas com a ideia de “cura”. Ao perceber a diferença existente no tratamento de pacientes que haviam sido atendidos e cuidados por suas famílias, estrutura um pilar essencial no seu método de ensino que é aproveitar essa fase do desenvolvimento infantil para envolver as crianças em um ambiente de estímulos adequados e essenciais para o seu crescimento: afeto, autonomia e empoderamento.
Seu método de ensino passa longe do assistencialismo, posto que, enxerga a educação como uma conquista inalienável do indivíduo. Sua proposta de atribuir ao professor a função primordial de despertar nas crianças o reconhecimento do seu valor e capacidades é um exemplo do empoderamento que a educação proporciona ao aprendiz.
É difícil pensar em uma reflexão que conclua o que este filme suscitou em mim. Mas a ideia que me acompanha em todas essas pequenas análises é a de que pequenas revoluções alimentam os processos de mudança. Fazendo um paralelo com a fase em que me encontro na formação, tenho pensado muito no fato de que se você terminar um curso universitário, qualquer que seja, sem a menor vontade de mudar um pedacinho do mundo, alguma coisa está errada. Há uma cena no filme, em que Maria Montessori questiona o estudo de desenvolvimentos psíquicos e danos neurológicos sem a pretensão de intervenção, dizendo que dessa forma, nunca estaremos preparados para a aplicação dos conhecimentos gerados pela Universidade que são carregados de muito potencial de contribuição para a sociedade. Essa angústia vivida pela personagem retrata muito o enfraquecimento do compromisso com as atividades de extensão dentro da Universidade, um tripé essencial, que fica encoberto pelas atividades de produção acadêmica e ensino.
Maria Montessori é mais um exemplo de que todas as nossas experiências pessoais, nossos interesses, nossas inconformidades, o que conhecemos, o que aprendemos, o que estudamos, tudo isso somado às nossas motivações, são os únicos instrumentos necessários para alcançar os objetivos que almejamos.

Lala

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Cara nova!

Aproveitando a nova face do blog, vamos falar de mudanças! (ou não)



Caraca, já estamos em Novembro!
Novembro, gente. Novembro!! Como o tempo voa!
Jajá chega Dezembro, o Natal, o Ano novo... O fim do mundo...
E sempre rolam aquelas coisinhas, "minha meta pra esse ano é..."
Daí a gente se compromete a economizar mais, estudar mais, trocar de emprego... (ou arrumar um, no meu caso)
Escolhemos aquelas cores pro Reveillon. Trazer paz, calma, dinheiro, tranquilidade..
Essas coisas que todo mundo conhece bem, pois mesmo que não o faça, sabe de pelo menos um milhão de pessoas que façam.

Mas porque eu to falando isso (?!)
Dentro das contextualizações arquitetadas na minha pequena mente brilhante, eu queria mesmo era falar sobre "máscaras".
Sobre como a gente, por escolha ou por obrigação, acaba por adotar certas características - que muitas vezes não são nossas - para nos adequar mais ao ambiente em que nos encontramos.
Claro que não pega nada bem, chegar em um seminário da faculdade e soltar um "puta que pariu", é questão de educação e respeito..
Mas, e quando essas extrapolações vão além do exigido pela educação, chegando a se tornar um preconceito, ou qualquer outra forma de não-aceitação?



A sociedade (não consegui fugir do clichê) é cheia de esteriótipos.
Como já tratado anteriormente pela nossa linda Tainha, é exigido cada vez mais que sejamos um bando de robôs, que se vestem igual, se comportam igual, gostam das mesmas coisas e buscam os mesmos objetivos.
E o que foge deste padrão, é errado, tá com defeito.



E se eu não quiser usar branco no meu Ano Novo? E se eu não quiser ficar rico? O que você faria, se eu te dissesse que prefiro viver trabalhando que nem uma jumenta, do que passar o dia inteiro com os pés pra cima?
- Coitada, não sabe o que diz. Vem cá, Saramelo... Acho que deveria pensar mais sobre o assunto.

Não estou falando que devemos fugir a todas as regras, até porque quebrar "regras" simplesmente por quebrar, não faz sentido algum.
(Por favor, não quero saber de ninguém largando os estudos só pq leu isso!) :D

Mas qual é o sentido de ter atitudes e buscar objetivos que não são nossos, que não nos fazem felizes?
Claro que sempre teremos limites, até mesmo porque estes nos orientam e situam dentro de nós mesmos e de onde vivemos. Só é preciso enxergar até onde são esses limites. Utilizá-los da melhor forma possível e de forma a nos afetar o mínimo necessário.

Já dizia meu amigo Renatinho, que "O mal do século é a solidão".
Esse bando de gente que tem tudo o que todo mundo "sonhou" e vive às custas de antidepressivos... Porque será?

Vamos tirar as nossas máscaras, queridos. Assumir o que somos, inclusive os nossos defeitos, e aprender a lidar com eles, ao invés de jogar naquela gavetinha desarrumada e continuar vivendo "pelas metáde".



Desculpem se ficar com um quê de auto-ajuda. Acho que sou dessas... :x Haha!

Beijinhos

Sara Melo.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

E você, compactua?

Brasília sua linda, continue assim! Alimentando nossos olhos com seus ipês e horizonte infinito.



E nossos ouvidos com suas músicas Maravilhosas.


"Tudo numerado é legal
mas enche o saco"